sábado, 18 de agosto de 2007

Fim da linha

A primeira semana desse mês foi a tradicional recepção dos bixos da comunicação. Vendo aquela galera tão novinha, suja de tinta, mas feliz por estar entrando na UFC, me bateu uma tristeza. É. Depressão do sétimo semestre. Que pra mim nem sétimo é, já que inauguro o hall dos fatoriais, pois só faço uma disciplina do meu e as outras duas com o povo do sexto e do quarto. Fiquei pensando “pôxa, há 3 anos atrás era eu quem tava nessa comédia!”. E agora, quase pra ser lançada da catapulta da formatura. Sem saber nem o que vai ser depois dela, se a profecia do Alemão vai se concretizar. Sei lá. E sem saber nem se eu vou me formar, pois nem tema de monografia eu tenho ainda! Eu e a Naty ficamos frescando, dizendo que seremos a versão feminina do Campelo, vamos criar raízes nessa faculdade! E a póbi quando ouviu as primeiras palavras do Silas na cadeira de Pesquisa, saiu correndo da sala dizendo que queria morrer. É foda! Ainda bem que eu não vou fazer essa agora. Senão estaria puxando os cabelos também. Eu olho pro meu horário e simplesmente não tenho noção do que é fazer uma disciplina com a Nathália. Só duas com a Fabianny. Nenhuma com a Bela e com a Marreiro. Putz grila! O que vai ser de mim sem esse povo? Vou ficar sem identidade, sem minhas amigas. Tudo agora vai ser homeopático. Pequenas doses, duas vezes por semana. Eu já tô morrendo de saudade delas. Eu sou dramática, eu sei. Queria ser igual a Kelly, que não ta fazendo é nenhuma cadeira com o povo dela e num tá nem vendo. Mas, eu sou besta, né, fazer o quê. Pois é. Vou sentir saudades mesmo. Dos desenhos nos cadernos. Das besteiras e gargalhadas. Das conversas infames. Do pedido “vamos falar de flores?”. Das combinações que nunca dão em nada, só dão certo se ninguém combinar, tipo o dia do Arlindo. Dos brotamentos. Das fugas do Carimbo do INSS. De frescar no Benfica. De ser besta na cantina. Das cervejas e do mau atendimento do Pitombeira. Das vitaminas na casa da Bela. Das batatas-fritas. Dos yakimeshis. Das calouradas. Do gato preto e branco que batizamos de Fidaputa e nunca quer conversa com a gente. De correr atrás dos pombos. Dos “nhã-hãms”. De tanta coisa. De ser feliz naquele mundo mágico que a gente tem quando sai de casa.

4 reclames:

Fabianny de Alencar disse...

BUÁAAAAAAAAAAAAAAAAAA

calma Larys... a gente vai sobreviver...

Alunissada disse...

ja comecei a sentir isso na pele, uma sensação ruim de que ta acabando.


quer saber? to nem ai, to nem ai 2012 vem ai eu vou ta por aki.

se for com vcs melhor ainda.

Rafael Salvador disse...

Calma calma, é só fazerem o vestibular de novo... pra outra habilitação! XD

De vez em quando me pego pensando se faço Jornalismo assim que terminar Publicidade (lá pra 2015...)

Roger Pires disse...

Eu que ainda nem entrei direito já to triste pensando em qnd tiver q sair , imagine v6 né?!

mas enfim...

*Um dia ainda quero conhecer as ''escritoras'' desse blog.
=D

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